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exposição

​véio

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fotografia andré seiti

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fotografia marco antonio

assombro

andar principal (1M)

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fotografia marco antonio

nação lascada

andar intermediário (1S)

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fotografia marco antonio

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fotografia marco antonio

museu do sertão

último andar (2S)

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planta piso assombro

andar principal (1M)

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cortes piso assombro

andar principal (1M)

véio

exposição

Com curadoria de Carlos Augusto Calil e Agnaldo Farias, por ocasião do Prêmio Itaú Cultural 30 anos, a exposição foi a maior mostra já feita do artista Véio, com quase 300 obras distribuídas em cerca de 930 m².

Construiu-se um espaço em diálogo com as obras, um espaço fluído, sinuoso, sem arestas, submerso em cor. Um espaço-cor para receber a vigorosa obra do artista Véio - espaço em oposição a um campo pretensamente neutro. O amarelo, cor predominante da cenografia, foi escolhido com o intuito de produzir contraste com as cores das obras e, assim, destacá-las. Além disto, o amarelo e o laranja evocam a atmosfera do sertão, a luz do sertão.

Com 3 andares, a mostra tinha um percurso sugerido. Iniciava-se pelo andar principal (1M) chamado Assombro – neste andar estavam as obras mais abstratas, de grande impacto visual e escala. Era uma grande praça que, propositadamente, convidava a uma visão de conjunto, em uma referência ao ateliê do artista, em que as obras estão todas juntas.

O segundo andar (1S) chamado Nação Lascada, apresentava ainda a continuação das obras majestosas presentes no Assombro, além de 2 coleções mais intimistas. Pé direito baixo, piso roxo, cores mais fechadas traduziam esta qualidade mais introspectiva. Uma das galerias apresentava miniaturas de esculturas de madeira crua, sem pintura, e a outra uma coleção de figuras sombrias, que o artista chamou de “Os ‘cão’ do meu inferno”. Esta segunda galeria - um túnel roxo escuro com nichos vermelhos, dramaticamente iluminados - transmitia a densidade destas esculturas.

No último andar (2S), encontrava-se o Museu do Sertão – nome dado pelo artista à sua coleção particular de objetos cotidianos, típicos do viver do sertão. Havia também um amplo espaço com projeções simultâneas de documentários em telas enormes e algumas poucas obras do artista. Neste andar, as paredes tinham textura de terra, cor de terra - tudo era mais rústico, uma imersão mais literal no universo do sertão.

Em arquiteturas em que a cor é um elemento fundamental da linguagem, a iluminação é igualmente importante. As cores só existem pelo que as torna visíveis – a luz - assim, a iluminação tem papel de destaque. O projeto luminotécnico, desenvolvido pela arquiteta Fernanda Carvalho, se alinhava às intenções do projeto e trazia dramaticidade em alguns momentos e clareza e definição das cores e volumes, em outros.


2018
São Paulo
Itaú Cultural
curadoria Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil
expografia Adriana Yazbek
equipe Alexandre Lins, Luiza Ho, Raquel Araruna e Tatiane Teles
iluminação Fernanda Carvalho
montagem Z2 cenografia
fotografia André Seiti e Marco Antonio

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