
luminárias
pitanga

fotografia marco antonio

fotografia marco antonio
A atmosfera dos ambientes é construída, principalmente, por meio da luz. A luz qualifica o espaço e é - sem ser sólida – a matéria essencial da arquitetura.
As luminárias do ateliê foram desenvolvidas a partir de técnicas autorais, aprimoradas ao longo de anos. São feitas de estrutura de metal com pintura eletrostática, revestidas de tecido e Kozo - o papel japonês mais antigo do mundo, utilizado até hoje por sua excelência e incrível capacidade de difusão de luz, resistência e durabilidade.
São fruto de um espírito de experimentação. Vários são os caminhos da invenção, às vezes elas são desenhadas, às vezes surgem como imagens fugidias na mente - pistas discretas - enquanto a vida acontece. Outras vezes nascem a partir dos próprios objetos do ateliê que vão mudando de funções e ganham outros contornos e sentidos. Armações de luminárias empilhadas tornam-se altas colunas. Tecido e papel deixam de ser planos para se converter em elementos construtivos tridimensionais, dando forma a ‘novos’ materiais. O próprio ateliê é, em seu arranjo sempre mutável, fonte de contínua inspiração - a maneira como as coisas são guardadas, uma peça que tomba, uma armação pousada ao lado de outra sem nenhuma aparente conexão – tudo pode ser ponto de partida.
A surpresa é um elemento fundamental dentro deste inventar. As intenções estão permanentemente abertas, prontas para serem alteradas durante o percurso. As limitações podem ser inspiradoras e bem-vindas e os ‘erros’ revelar novos caminhos instigantes antes não imaginados a serem percorridos.
O ateliê é um espaço onde cabe o mundo.
informações
técnicas
O papel tão especial, merece um comentário à parte!
O papel de fibra de kozo é um dos melhores papéis do mundo – é, historicamente, o papel dos artistas, das gravuras, dos restauros. Conhecido erroneamente como papel arroz - existe há mais de 1200 anos. Textos sagrados budistas – sutras – com esta idade, encontram-se absolutamente intactos, sem nenhum indício da ação do tempo. Por ser cultivado em terras vulcânicas, é naturalmente alcalino, o que garante a proteção contra o ataque da maioria dos fungos e bactérias. Sua fibra vegetal longa, permite que haja um entrelaçamento sólido entre elas conferindo grande resistência e durabilidade ao papel. Essa característica também permite que ele faça parte da própria arquitetura. No Japão este papel é tratado com reverência e é utilizado há mais de mil anos na arquitetura, em biombos e shôjis - portas de correr de madeira e papel. Além de todas estas qualidades, a extração da fibra é feita por meio de uma poda anual do arbusto - kozo -, que preserva sua integridade, garantindo assim, um processo produtivo sustentável.
O kozo é também conhecido por sua excelência e incrível capacidade de difusão da luz e por isto é muito usado em luminárias. A qualidade da superfície difusora permite que a luz se espalhe sem ofuscamento, de forma suave e grande alcance.
cuidados com a peça
Para a melhor conservação das luminárias, use um espanador ou pano seco e em seguida um pano semiúmido, sem esfregar.
Não utilize produtos químicos.
Evite a luz direta do sol.
Não coloque em ambientes externos.
observações importantes
Não utilize lâmpadas de voltagem diferente da indicada no manual de instruções que acompanha a luminária.
As dimensões das peças podem sofrer pequenas variações.
Dimensões especiais sob consulta
Cores sob Consulta
Uso interno